segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Erro crasso: os diamantes de 4,4 bilhões de anos não existem

Erro crasso: os diamantes de 4,4 bilhões de anos não existem
Em 2007 uma equipe de geólogos e cientistas encontrou diamantes inclusos em um zircão do conglomerado de Jack Hills na Austrália, que foi datado em 4,4 bilhões de anos. A geologia de Jack Hills compreende uma série de rochas sedimentares supracrustais com intercalações de BIFs metamorfoseadas no grau granulito. Segundo os cientistas que efetuaram a “descoberta” essa datação tornava a inclusão de diamante no mineral mais antigo da Terra. A partir desse trabalho muito se falou e novas teorias foram criadas para explicar a existência de uma crosta terrestre suficientemente espessa que permitisse a geração de diamantes. O assunto foi tão propagado que Jack Hills foi praticamente tombada no Register of the National Estate da Austrália.
No entanto tudo não passou de um erro bastante primário, mas que só foi descoberto recentemente pelos cientistas da Universidade da Califórnia após inspeção do zircão com os poderosos microscópios eletrônicos.
O diamante foi artificialmente inserido em uma rachadura microscópica do zircão quando o mineral foi polido com uma pasta polidora que – veja você – continha diamantes sintéticos na sua composição.
Um erro clássico que causou enormes estragos e embaraços aos cientistas que não conseguiram perceber a contaminação.

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