Mergulhada em dívidas Petrobras vê sua imagem deteriorar
A situação da Petrobras é complicada. Com seu valor de
mercado em queda constante nos últimos meses, sem ter como recuperar as
perdas e mergulhada na maior dívida do mundo de mais de meio trilhão de reais ,
a empresa tenta se equilibrar em uma corda bamba impossível. Some-se a
esse cenário um ano eleitoral onde o Governo não deve optar por um
reajuste real da gasolina e veremos que as chances da petroleira
reverter essa fase horrível se tornam ainda menores.
Conforme a boa e velha lei de Murphy, quando não pode piorar aí mesmo
que piora, o mais recente problema surgiu com a declaração da
Halliburton de que a Petrobras não conseguirá atingir as suas metas de
perfurações para compensar as perdas decorrentes do combustível
subsidiado.
Esta declaração atingiu o mercado que, em rápida resposta, vendeu mais ações o que desvalorizou mais ainda a Petrobras.
Será um bom momento para comprar? Ou o melhor é vender e partir para um ativo menos complicado?
Alguns bancos, como o Merril Lynch, já estão comprando grandes lotes de
Petrobras acreditando que o fundo do poço esteja perto. Outros, no
entanto, acreditam que o buraco é bem mais embaixo. Esses preconizam que
o dólar pode subir acima de R$2,60 o que seria um verdadeiro desastre
para a Petrobras que continua importando, cada vez mais, petróleo.
O que se vê é um caso clássico de lógica circular onde a Petrobras não
investe mais por não ter dinheiro e não tem dinheiro por não ter
investido mais, ficando a mercê de uma política governamental demagógica
e ao sabor dos movimentos especulativos da bolsa.
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